terça-feira, 11 de janeiro de 2011

.: Um voto de Confiança :.

Após alguns minutos olhando os navios cortando o horizonte, Sofia e o coelho voltaram
pelo mesmo caminho, em direção ao vilarejo.
- Pode me explicar o que está acontecendo coelho?
- Primeiramente, meu nome é Alexander. Não sei exatamente que tipo de criatura tem
naqueles navios mas sei que eles oferecem perigo ao nosso vilarejo.
- E como você ficou sabendo disso?
- Do mesmo jeito que encontrei você e sua irmã, espionando. Não há muita coisa pra faze
no castelo...
- Castelo?
- É, castelo, eu moro lá sabe, sou filho do rei Cristovão...
- Ah! Vocês se parecem, principalmente no tamanho! – disse Sofia abafando risadas.
- Enfim, - recomeçou ele, preferindo não discutir – ultimamente eu ando espionando desde que avistei esses navios pela primeira vez. Fazem alguns dias que eles estão rondando a área.
- Mas por que você não disse isso ao rei? Ele deveria colocar alguns guardas por aqui, por precaução sabe...
- Ah claro, eu contaria tudo e mais uma vez ele gritaria “ Pensa que me engana? Você sempre com essas invenções, eu não vou mandar meu exercito numa missão que eu tenho certeza é mentira!”
- Nossa, mas por que ele é assim com você?
- Por que  eu não quero aprender as coisas que ele quer para que eu seja o próximo rei.Também por que ele diz que esse vilarejo é muito bem escondido e só nós sabemos exatamente onde ele fica ,mas as outras criaturas apenas ouvem falar de nós, alguns dizem que não existimos, por nunca conseguirem chegar aqui.
- Nesse caso, posso te ajudar a convencer seu pai!
- Não acho que possa conseguir. – Comentou ele, com desânimo.
- Mas vale tentar, vamos estamos quase chegando.
  Logo chegaram  onde os outros estavam. Hanna foi logo reclamando pelo sumiço da irmã.Mas antes que ela continuasse, Sofia pediu silencio e começou a contar o que Alexander havia dito a ela.
- Essa historia de novo? Eu já disse, não tem como alguém entrar nesse vilarejo, só nós!
- Mas eu vi! Vários navios se aproximando. Por favor mande alguns guardas pra lá, não é bom confiar, não sabemos que tipo de criatura tem naqueles navios!
- Eu sabia que ele não ia ouvir você, Sofia.
- Mas o senhor devia ouvir o seu filho! Ele insiste para o bem do vilarejo.
- Quem é você pra me dizer o que devo fazer menina? Isso é só mais uma brincadeira dele, pode ter certeza!
- Eu vi os navios se aproximando, disso eu tenho certeza. Já que o senhor duvida, por que não vem ver os navios?Alexander pode levá-lo até lá.
- Tudo bem , se é pra acabar com isso, eu irei.
  Além do rei, foram também Hanna, Sofia e alguns guardas reais.
  Ao chegarem lá, eles avistam os navios, que agora estão mais próximos que antes.
- Então era mesmo verdade! Minhas sinceras desculpas filho. – disse o rei, arrependido – Guardas, quero que fiquem aqui vigiando, mandarei mais homens amanhã, para que possam voltar ao vilarejo e descansar.
  Os quatro voltam ao vilarejo. Dois dias se passaram desde que voltaram para o vilarejo. Nesse tempo, as meninas conheceram melhor o lugar, e se enturmaram com os habitantes, principalmente os filhotes.
  Quando chega no vilarejo, um dos guardas que estava vigiando.
- Majestade! Majestade! – gritava ele ofegante – Eles chegaram Majestade.
- GUARDAS! Reúnam-se, vamos ate lá. Estejam preparados para tudo, não sabemos o que são nem o que querem. Os outros, entrem em suas casas e protejam-se.
 Hanna e Sofia acompanharam o rei, Alexander e os guardas.Chegando lá, encontraram os outros que vigiavam.
- Preparem-se, eles estão desembarcando. – Disse Cristovão com a voz baixa.
- Não acredito, então essas são as criaturas que tem no navio? – espantou-se Sofia. 





                                                            ♦ Continua...

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